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4 dicas para tornar o processo de feedback ainda mais eficiente

Uma das mais poderosas ferramentas de gestão, o feedback é fundamental para alinhar as percepções em relação ao comportamento do colaborador, permitindo que ele melhore seu desempenho para alcançar os próprios objetivos e assim consequentemente, os objetivos da empresa.

Mas nem sempre o feedback é encarado como uma experiência positiva. Afinal, na maioria das vezes, envolve a abordagem de questões difíceis de serem discutidas, tanto para líderes como para liderados.

Para tornar o processo de feedback mais simples e, assim, tirar melhor proveito da experiência, é possível aplicar técnicas que facilitam o diálogo e ajudam a estabelecer um ambiente maduro e de confiança onde as conversas difíceis poderão ser facilmente encaradas. Veja algumas dicas:

Prepare o ambiente
É importante que o liderado se sinta confortável para que o impacto da conversa seja o mais positivo possível. Escolha um lugar que respeite sua privacidade e onde se sintam à vontade.

Tenha embasamento de tudo que disser
Fundamente a sua conversa em dados e fatos que consigam exemplificar o comportamento em questão. Quanto mais específico melhor. Prepare-se para essa conversa. Reflita se o que você tem para apresentar são realmente fatos ou percepções, evidências ou julgamentos.

Cuidado com o feedback sanduíche
Pessoas não são presuntos ou hambúrgueres. O feedback é para ser dado o mais próximo possível ao fato gerador. E aí o fato gerador é positivo ou negativo. Preste bastante atenção na palavra possível. Possível aqui é dentro de suas possibilidades, ou seja, se você emocionalmente consegue ter a conversa, se está preparado e a estruturou previamente. Mas também não vale por conta disso empurrar com a barriga e procrastinar por meses a conversa. Via de regra quando se tenta endereçar a conversa nesse modelo, ao citar o que é negativo, invariavelmente se invalida o que é positivo utilizando-se de mas, porém, no entanto, e outras expressões desse tipo. Vá direto ao ponto, seja assertivo, sem ser agressivo, e principalmente não economize feedback. Pratique-o sempre próximo ao fato gerador.

Não pratique o feedfoca
Não existe sujeito oculto ou indeterminado no feedback. Se você não tem fatos e dados, não vá conversar com alguém utilizando coisas do tipo “falaram que….”. Isso é fofoca e não feedback! Você só conseguirá provocar no outro o desejo de saber quem foi. E por mais que esteja na moda, as Organizações não são lugares para acareações ou delações premiadas. Se um dia alguém te disser algo que possa ter algum sentido, pare, observe, recolha dados e fatos e fale sempre sob a ótica da sua observação.

Mas lembre-se: só existe um modo de aprender a dar feedback, é praticando. O custo da não conversa é sempre maior do que o custo da pior conversa que você possa endereçar. Torne o processo de feedback uma prática constante e certamente colherá os frutos de uma relação mais próxima e de confiança, que certamente terá impactos positivos no seu dia a dia e no resultado que você e seu time serão capazes de entregar.